Ansiedade de separação: tudo o que você precisa saber
Ansiedade de separação: tudo o que você precisa saber
A ansiedade de separação nos pets é um problema cada vez mais comum nas cidades. Durante a pandemia do covid-19, as famílias passaram a ficar mais tempo dentro dos seus lares, trabalhando e estudando. Esse “êxodo ao lar”, fez com que os animais passassem mais tempo com os seus tutores, e é exatamente aqui que devemos ter muita atenção, afinal, quando as rotinas voltarem ao normal, o comportamento dos pets pode ser afetado.
Mas, além dessa situação bem atual, a ansiedade de separação pode acontecer após uma mudança de casa, alguma mudança na rotina do tutor, como uma viagem longa, necessidade do pet ficar em hotéis de cães com muito animais e alto índice de estresse, mudança na dinâmica da casa com o nascimento de um bebê, entrada de um novo pet na família, entre outros.
Para falarmos sobre esse assunto tão atual, neste texto você entenderá:
- Quais são as origens dos cães domésticos e como elas impactam no comportamento do seu pet;
- O que é ansiedade de separação;
- Os principais sinais da ansiedade de separação em cães;
- Como prevenir a ansiedade de separação no seu pet;
- Quanto tempo dura a ansiedade de separação;
- Como tratar a ansiedade de separação.
Origem dos cães domésticos e como elas impactam no comportamento do seu pet:
Segundo cientistas, é provável que a domesticação dos cães tenha sido um longo processo que teve início com um grupo de lobos que se associou aos humanos na hora de caçar. Assim, os dois lados saiam ganhando.
Após esse primeiro contato, os cães passaram por longos processos de cruzamento, a fim de realizar seleções de características cada vez mais favoráveis para a ligação entre cães e humanos.
Dentre essas características resultantes dos cruzamentos, podemos citar:
- Cães pequenos como o poodle e o pug foram criados para ser animais de estimação;
- Cães como o cocker spaniel e o beagle, por exemplo, foram criados para caçar;
- O husky siberiano puxa trenós;
- Os cães pastores cuidam de rebanhos em fazendas;
- Os terriers caçam roedores.
Hoje em dia, muitos desses cães realizam outras funções na nossa sociedade, como farejar drogas, auxiliar em resgates e ajudar pessoas com deficiências visuais a se locomover.
Mas dentre todas as essas características específicas de cada espécie, temos uma macro: hoje em dia, os cães são animais totalmente adaptados ao convívio com os seres humanos, tornando-se verdadeiros companheiros e apegados à família humana.
O que é ansiedade de separação em cães?
A ansiedade de separação em cães é uma condição de pânico que apresenta sinais comportamentais, físicos e fisiológicos.
Porém, os pets que estão sofrendo deste pânico, demonstram apenas quando estão sozinhos, ou quando ele não pode estar diretamente em contato com as pessoas da família, com portas fechadas por exemplo.
Há casos em que o animal possui uma ligação emocional muito forte com alguém específico da família, e pode demonstrar os sinais da ansiedade de separação quando essa pessoa se ausenta.
Mas, quais são esses sinais?
Conheça os principais sinais da ansiedade de separação em cães
Os sinais mais comuns são:
- Urinar e defecar fora do local adequado
- Destruir objetos pela casa
- Latir sem parar, uivar, etc.
- Excesso de salivação
- O animal fica ofegante por muito tempo
- Não se alimenta direito
- Lambe excessivamente as patas
- Se automutila
- Apresenta queda irregular de pelo
- Pode agravar doenças crônicas já existentes, ou desenvolvê-las, como dermatites e problemas renais.
Como a maioria dos sinais acontecem enquanto o tutor está fora de casa, é comum que ao chegar em casa encontre vestígios da crise, como xixi fora do lugar, vizinhos irritados, plantas derrubadas, e outros.
Mas, o que observar quando você está em casa?
Na presença dos tutores, os cães com ansiedade de separação podem ser completamente normais. Mas há alguns sinais que você pode observar, como por exemplo:
- Estarem sempre junto da família, sendo a verdadeira sombra pela casa
- Necessidade de estar sempre em contato físico com a família: pedem carinho, lambem...
- Ao contrário do cenário de destruição que você presencia quando chega em casa, na sua presença o pet não realiza nenhuma arteirice.
Todos esses sinais são alertas para uma possível ansiedade de separação. Já que o diagnóstico real só pode ser realizado por um profissional da área da medicina veterinária.
Como prevenir a ansiedade de separação no seu pet?
As dicas que vamos dar abaixo, são úteis para a vida toda do seu pet, não para esse momento delicado em específico.
- Não puna!
O ato de punir o animal, pode muitas vezes reforçar o comportamento indesejado ao invés de corrigi-lo. Ao invés disso, aprenda técnicas de reforço positivo, para que o seu pet entenda, através de treinamentos diários, quais são os comportamentos que você quer ver mais frequentemente.
Caso ele não tenha se comportado corretamente no período em que ficou sozinho, simplesmente ignore-o, evitando o reforço do comportamento. - Reforce a independência:
Acostume o seu pet a ficar determinados períodos sozinho. Você pode fazer isso saindo de casa periodicamente, e mantendo os mesmos hábitos de colocar os calçados, pegar as chaves e carteira, por exemplo. - Tenha uma rotina saudável com o seu pet:
Com rotinas de passeios e brincadeiras, tanto com as pessoas da família como as de fora também.
Como tratar a ansiedade de separação?
Caso o seu pet já esteja dando os sinais de ansiedade de separação, aqui vão algumas dicas para você agir com ele:
- Não limpe a bagunça na frente dele:
Isso poderá reforçar as atitudes inadequadas. - Antes de sair de casa:
Ignore o cão por cerca de 30min e evite dar petiscos e excesso de carinho. Saia tranquilamente e deixe muitos brinquedos a disposição dele. - Ao retornar para casa:
Ignore o pet até que ele se acalme da exaltação de rever o tutor e não o puna pelas arteirices, caso haja alguma visível. - Busque por um profissional de segurança:
Nesses momentos, a ajuda profissional é de extrema importância. Evite profissionais que queiram inserir na rotina do animal atos de punição.
É possível que seu pet tenha que tomar medicamentos para auxiliar no tratamento, mas eles só devem ser prescritos por um médico veterinário que tenha conhecimentos na área.
Aqui na Ana Castro Vet, nos preocupamos muito em tornar todos os atendimentos o mais tranquilos possível para o pet e para o tutor também. Se para nós já é desconfortável ter que frequentar um ambiente hospitalar, quem dirá para os nossos pets que são totalmente emoção.
O atendimento em domicílio tem diversas vantagens, principalmente na tranquilidade para o pet que permanecerá no seu ambiente familiar. Veja abaixo como é simples agendar uma consulta:
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